No sertão da Paraíba
Na cidade de Monteiro
Existiu um homem bravo
Chamado de Zé Coveiro
E o dono de um bar
Que gostava de falar
E era doido por dinheiro.
Na cidade de Monteiro
Existiu um homem bravo
Chamado de Zé Coveiro
E o dono de um bar
Que gostava de falar
E era doido por dinheiro.
Zé Coveiro era um homem
De baixa estatura
Só vivia embriagado
Aprontando falcatrua
Com uma faca nos quarto
E um vira-lata ao seu lado
Era temido na rua.
Outro dia Zé Coveiro
Doido pra tomar uma
Vestiu o casaco de couro
Ficou cheio de frescura
Resolveu entrar no bar
Como se fosse seu lar
Brilhava feito uma lua.
O dono do bar era um velho
Chamado de Zé Bedel
Ele gostava de rinha
E por cima era ateu
Era um homem zangado
Nunca foi acuado
Sempre foi fariseu.
Ai, Zé chegou ao balcão
Pediu uma dose de cana
Tomou e cuspiu no chão
A primeira da semana
A cana era tão forte
A chamada brejeira do norte
Sempre mantinha sua fama.
Já bastante embriagado
Começou a ter visão
Uma foi de um aleijado
Acunhando-lhe com a mão
Outra, de um bebo safado
Que vinha ficar no seu lado
Para lhe pedir perdão.
Depois foi uma mulata
Lapa de mulher faceira
Zé coveiro se esqueceu
Que era uma segunda feira
Partiu pra cima da nega
Que nem um burro na peia
E deixo-se impressionar pela lábia da sereia.
Zé Bedel preocupado
Com aquela cabroeira
Resolveu cobrar dobrado
A farra doida brejeira
A conta ficou tão alta
Que o bebo do Zé se exalta
Quase fazendo besteira.
Então, veio a negociação
Da farra de Zé Coveiro
Falou que o seu patrão
Lhe devia um bom dinheiro
E que ia deixar no pendura
Mesmo sem uma estrutura
Honraria o companheiro,
Zé Bedel muito zangado
Queria qualquer garantia
Gostou da nega do Zé
Queria prazer e alegria
E, sem nenhuma explicação
Sumiu Zé na amplidão
E a nega deixou numa fria.
Autor: José Carlos Tibiriçá Pinheiro.
De baixa estatura
Só vivia embriagado
Aprontando falcatrua
Com uma faca nos quarto
E um vira-lata ao seu lado
Era temido na rua.
Outro dia Zé Coveiro
Doido pra tomar uma
Vestiu o casaco de couro
Ficou cheio de frescura
Resolveu entrar no bar
Como se fosse seu lar
Brilhava feito uma lua.
O dono do bar era um velho
Chamado de Zé Bedel
Ele gostava de rinha
E por cima era ateu
Era um homem zangado
Nunca foi acuado
Sempre foi fariseu.
Ai, Zé chegou ao balcão
Pediu uma dose de cana
Tomou e cuspiu no chão
A primeira da semana
A cana era tão forte
A chamada brejeira do norte
Sempre mantinha sua fama.
Já bastante embriagado
Começou a ter visão
Uma foi de um aleijado
Acunhando-lhe com a mão
Outra, de um bebo safado
Que vinha ficar no seu lado
Para lhe pedir perdão.
Depois foi uma mulata
Lapa de mulher faceira
Zé coveiro se esqueceu
Que era uma segunda feira
Partiu pra cima da nega
Que nem um burro na peia
E deixo-se impressionar pela lábia da sereia.
Zé Bedel preocupado
Com aquela cabroeira
Resolveu cobrar dobrado
A farra doida brejeira
A conta ficou tão alta
Que o bebo do Zé se exalta
Quase fazendo besteira.
Então, veio a negociação
Da farra de Zé Coveiro
Falou que o seu patrão
Lhe devia um bom dinheiro
E que ia deixar no pendura
Mesmo sem uma estrutura
Honraria o companheiro,
Zé Bedel muito zangado
Queria qualquer garantia
Gostou da nega do Zé
Queria prazer e alegria
E, sem nenhuma explicação
Sumiu Zé na amplidão
E a nega deixou numa fria.
Autor: José Carlos Tibiriçá Pinheiro.
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