Certo dia realizou-se
No estádio do Maracanã
O maior campeonato de PEIDO
Existente no planeta
Que passo aqui a narrar
Sem receio nem mutreta.
No estádio do Maracanã
O maior campeonato de PEIDO
Existente no planeta
Que passo aqui a narrar
Sem receio nem mutreta.
O peido é uma ventosidade
Transmitida pelo ânus
Fedorento por demais
Faz um estrago danado
A pesar de ser por traz
Vem a causar muito dano.
O ânus é um orifício extremo
Terminal do intestino
Pelo qual se expele as fezes.
Até merda de menino
Fede tanto como a nossa
Que me valha o Pai Divino.
O primeiro candidato
Foi um robusto chinês
Que veio desconfiado
Quando chegou sua vez
Soltou um peido tão grande
Que amanheceu no xadrez.
O segundo era um africano
Veio lá dos confins do Congo
Peidar no campeonato.
O barulho foi tão forte
Que eu só pensava na morte
Daquele pobre coitado.
Depois veio um alemão
Galego dos olhos azuis
Com a barriga inchada
Se encandeando com a luz
Espremeu que se apagou
Levou antes um ai Jesus.
A refrega era aplaudida!
Chegou o americano
Com o copo de bebida.
Antes de soltar o peido
Fez uma careta tão feia
Espantada e atrevida.
E o povo todo aplaudiu
O peido do americano!
Foi um peido de rojão
Daquele de lascar o cano
A arquibancada tremeu
O ar até se encolheu com o peido do americano.
E a galera gritava:
Já ganhou! Já ganhou! Já ganhou!
O alto falante dizia
Ainda falta mais um!
E a galera acalmou.
Logo depois se anunciou.
Venha então o brasileiro!
Magro, feio e amarelo
Parecendo mais um vaqueiro
Das bandas de Cabrobró
Com pá de olhos graúdos
Apresentou-se desnudo direto do xilindró.
E fez à maior muganga
Ficou parado em pé
Triste e encabulado
Fez uma força terrível
Que eu cheguei a dizer
Vem merda pra todo lado.
E a galera sentiu e foi o maior tumulto
O torcedor se evadiu com peido do brasileiro
Foi um peido de vento daquele que amarga o ar
Que ninguém jamais se viu coisa tão fedorenta
Que não dá nem pra explicar
Mais uma coisa eu sei foi o primeiro lugar.
Autor: José Carlos T. Pinheiro
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